Na Mídia – Esquizofrenia

Impacto da Pandemia na Saúde Mental

  • PandemiaLive

Acompanhe a Aula do professor Dr. Jair Mari para profissionais da saúde, abordando exatamente o impacto da pandemia do COVID-19 na Saúde Mental! Aula na íntegra,  porque o assunto merece!

Impacto da Pandemia na Saúde Mental

Folha de São Paulo – Depressão em Xeque com a participação do Dr. Jair Mari

  • depressaoemxeque

Acompanhe abaixo matéria da Folha de São Paulo, na sessão VivaBem com o tema: Depressão em Xeque – O transtorno mental está realmente crescendo ou só estamos diagnosticando melhor?

Clique no Botão abaixo e acompanhe a matéria:

Congress on Brain, Behavior and Emotions 2019 – Homenagem ao Dr. Jair Mari

  • Brain2019

Dr. Jair Mari foi homenageado no Congress on Brain, Behavior and Emotions que aconteceu em Junho/2019 em Brasília.

Confira abaixo dois videos desse momento tão especial, compartilhado com sua família:

Dr. Jair Mari é homenageado no IV Simpósio de Esquizofrenia do PROESQ

  • IVEsquizofrenia

Dr. Jair Mari foi homenageado no IV Simpósio de Esquizofrenia do PROESQ pelo reconhecimento de seu trabalho na área da Esquizofrenia.

Confira abaixo algumas fotos desse momento tão especial, compartilhado com sua família:

CCTV – America: Inside Sao Paulo’s mental health system

  • cctvamerica

Over the last few years there’s been significant growth in the amount of mental health medicines dispensed by the Sao Paulo public health system.

CCTV America’s Paulo Cabral takes a look at what is behind this phenomenon.

Veja a entrevista na íntegra com Dr. Jair Mari sobre saúde mental em São Paulo clicando no botão abaixo:

Agência USP – Presença de transtorno psiquiátrico entre alunos é de 13%

  • AgenciaUSP

Acompanhe matéria divulgada pela Agência USP com a participação do Dr. Jair Mari sobre pesquisa realizada com cerca de 1.700 alunos.

Pesquisa com cerca de 1.700 alunos de escolas públicas, com idades entre 6 a 16 anos, de quatro regiões brasileiras mostrou que a prevalência de transtornos psiquiátricos entre esses escolares foi estimada em 13%. Os dados estão descritos no Estudo Epidemiológico sobre a Saúde Mental do Escolar Brasileiro.

A pesquisa foi realizada por pesquisadores do Instituto Nacional de Psiquiatria do Desenvolvimento para Infância e Adolescência (INPD), coordenado pelo professor Eurípedes Constantino Miguel, do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e teve como pesquisadores principais o psiquiatra Jair de Jesus Mari, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e a psicóloga Cristiane Silvestre de Paula (também professora da Universidade Mackenzie).

Os resultados apontam para a necessidade de uma reformulação de políticas públicas no setor com ênfase na prevenção e na identificação precoce dos transtornos, no combate ao estigma, e na garantia de assistência de qualidade a estes jovens, permitindo que possam atingir um desenvolvimento físico e emocional compatível com suas potencialidades. Além de mostrar a importância do papel do psicólogo na tarefa de identificar, orientar e contribuir para o tratamento destas crianças.

Os transtornos disruptivos  (Transtorno Desafiador e de Oposição, Transtorno de Conduta, e Transtorno de Hiperatividade e Déficit de Atenção – TDAH ) foram encontrados em 5,8% dos pesquisados, sendo 4,5% TDAH. A prevalência de alguma deficiência física foi de 37,3% (13,4% com deficiência visual, e 5,4% com deficiência auditiva).

Entre os estudantes com transtornos psiquiátricos, apenas 19,3% receberam alguma forma de tratamento no último ano, sendo que a maior parte das consultas foi oferecida por psicólogos (85%). “Este número é baixo considerando que essas crianças e adolescentes já têm um transtorno psiquiátrico estabelecido e que, portanto, 100% deveria estar recebendo assistência. Diversas barreiras têm sido relatadas para que isso ocorra, sendo uma das mais importantes a falta de unidades de saúde, além do estigma e do desconhecimento”, aponta a pesquisadora Cristiane S. de Paula, que analisou esses dados durante seu pós-doutorado na Fiocruz (Rio de janeiro).

Os pesquisadores atuaram nas cidades de Caeté (Minas Gerais); Goianira (Goiás); Itaitinga (Ceará); e Rio Preto da Eva, (Amazonas). Cada cidade teve cerca de 450 estudantes entrevistados. Inicialmente, o projeto foi apresentado às Secretarias de Educação e Saúde das cidades escolhidas e sorteio das escolas participantes. Psicólogos foram treinados para entrevistar as famílias. A coleta de dados foi finalizada em dezembro de 2012.

Políticas Públicas
O pesquisador Jair Mari destaca que o País conta com cerca de 500 psiquiatras da Infância e da Adolescência para lidar com um contingente de, pelo menos, 40 milhões de crianças e adolescentes. “Este número é muito baixo, o que chama atenção para o desafio de se formar recursos humanos para atender esta expressiva demanda sem acesso a um tratamento adequado.”

Segundo o professor Eurípedes Constantino Miguel, entre os fatores associados aos transtornos mentais detectados está a baixa capacidade cognitiva (baixo quociente intelectual – QI). “Acredita-se que este seja um fator de risco para o desenvolvimento de transtornos mentais. Um desdobramento da pesquisa é desenvolver programas de intervenção na primeira infância. Vários estudos mostram que intervenções deste tipo em jovens grávidas, adolescentes e pobres têm impacto positivo no desenvolvimento cognitivo dos seus filhos [maior QI], levando a menos doenças físicas e mentais no adulto. Este tipo de programa está associado a um melhor desempenho escolar, maior renda e menor índice criminalidade e problemas legais nestas crianças quando se tornam adultas”, destaca.

INPD
O INPD é um dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT). Criado em 2008, tem como objetivo, a partir do referencial da psiquiatria do desenvolvimento, investigar novos métodos para identificar pessoas em risco para desenvolver transtornos psiquiátricos e, nestas, testar estratégicas que possam evitar o seu aparecimento ou levar a uma expressão mitigada destes transtornos.

Atualmente a renovação do INPD está sendo avaliado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). “Entre as propostas deste novo INPD estão a intervenção de visitação domiciliar para gestantes, adolescentes, pobres e solteiras que inclui também os seus filhos até os dois anos. Se esta iniciativa se mostrar eficaz, pretende-se transferi-la para o poder público para incorporação em políticas públicas. Usando métodos de telemedicina, o novo INPD procurará dar escala a cursos para todo o País buscando atingir profissionais como o médico de saúde da família, os profissionais do programa de saúde da família no Brasil e, notadamente, psicólogos”, informa o coordenador do Instituto.